A irresponsabilidade do governo na condução de sua política econômica desacertada, de juros altos, inflação, desindustrialização e desemprego, traduz-se, para a classe trabalhadora e para a sociedade em geral, em um peso impossível de ser sustentado e num custo social muito alto para que mantenhamos nossa dignidade e o sustento de nossas famílias.
Dados fornecidos pelo IBGE atestam que, hoje, cerca de 9,6 milhões de brasileiros estão sem trabalho. E as previsões apontam que o desemprego continuará crescendo, podendo chegar a 13 milhões de trabalhadores sem ocupação em meados de 2016. No País, apenas entre novembro/2015 e janeiro/2016, mais de 1,1 milhão de vagas foram fechadas.
Segundo a Junta Comercial do Estado de São Paulo, foram 4.451 indústrias de transformação que deixaram de operar em 2015. Ou seja: 24% a mais do que em 2014, quando 3.584 empresas foram desativadas. Um número muito difícil de ser digerido.
A insolvência das indústrias de transformação, que afeta toda a cadeia produtiva, como o setor de serviços e o comércio, por exemplo, e o consequente desemprego avassalador e atroz, são dois dos maiores impedimentos da retomada do nosso crescimento econômico. E a sonolência e inoperância do governo o impedem de abrir os olhos para o caos que frustra a realização dos anseios do povo brasileiro.
Não tem outro jeito: é preciso mudar para acertar!
Paulo Pereira da Silva, Paulinho
Presidente da Força Sindical
Fonte: Força sindical
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