O resultado é 4,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 2,3 bilhões), de acordo com o ministério. Ao todo, 20,4 mil empresas foram fiscalizadas nos seis primeiros meses do ano.
Os fiscais emitiram 9.400 notificações de dívidas, o que pode beneficiar 1,1 milhão de trabalhadores. “Muitos dos débitos são dívidas de até 30 anos”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização do FGTS, Jefferson Toledo.
Segundo ele, parte dos R$ 2,4 bilhões foi recolhida no ato da fiscalização e o restante será cobrado pela Caixa Econômica Federal e pela Procuradoria da Fazenda Nacional.
A recomendação para o trabalhador é sempre acompanhar se o patrão está depositando os 8% do FGTS. Caso saia do emprego, seja porque pediu as contas ou porque foi demitido por justa causa, deve confirmar assim que possível se a empresa fez todos os depósitos devidos.
Se a empresa deixou de pagar o FGTS, clique aqui para saber o que o trabalhador pode fazer.
“Atualmente, é possível a cobrança de débitos de até 30 anos, com exceção das Pessoas Jurídicas de Direito Público, para as quais o prazo prescreve em cinco anos. Em novembro de 2019, todos serão enquadrados nessa nova regra. Por isso, é importante que o trabalhador crie o hábito de acompanhar o saldo do FGTS e ficar bem informado de seus direitos”, afirmou Toledo.
Segundo a Caixa, o trabalhador pode fazer a consulta pelos seguintes canais:
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