‘Esqueletos’ do governo Dilma podem ultrapassar R$ 250 bilhões

'Esqueletos' do governo Dilma podem ultrapassar R$ 250 bilhões
  • 9
    maio

‘Esqueletos’ do governo Dilma podem ultrapassar R$ 250 bilhões

Além de um déficit monumental, quem acompanha o funcionamento da máquina pública sabe que há diversos “esqueletos” que podem ser herdados da gestão de Dilma Rousseff. Como se tratam de gastos desconhecidos até que sejam devidamente contabilizados, vivem no terreno das estimativas. Numa projeção conservadora, feita por especialistas de diferentes áreas, a conta pode passar de 250 bilhões de reais. Mas há quem diga que pode ser ainda maior. Em relatório, a agência de classificação de risco Moodys estimou que, no pior cenário, a conta vai a 600 bilhões de reais.

O que popularmente se chama de esqueleto, na literatura econômica é chamado de gasto contingente: despesa excepcional gerada por derrapadas na gestão da política econômica que fica escondida até que exploda ou que alguém jogue luz sobre ela. Para os especialistas em contas públicas, essa despesa tende a proliferar.

“Tem uma coisa que precisa ficar clara: a dinâmica do gasto social, do gasto com previdência, do gasto com pessoal, tudo isso, é muito previsível. Não há surpresa. A gente conhece e não deixou esqueletos. Mas a política setorial deixou”, diz o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas.

As estimativas de gastos extras incluem eventuais capitalizações que o Tesouro tenha de fazer nas estatais Petrobras, Eletrobras e Caixa Econômica Federal, a negociação das dívidas dos Estados, que vão gerar perdas para a União, o risco de inadimplência com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), e a manutenção do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Fonte: Força sindical

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